Uma escola...tantas histórias...

Temos como objetivo socializar os trabalhos desenvolvidos pela equipe escolar.

Escola Jardim Magali

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

REUNIÃO DE PAIS X CAFÉ LITERÁRIO

Postado por Escola Jardim Magali às 15:49

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Um comentário:

Escola Jardim Magali disse...: ADORO TRABALHAR NESTA EQUIPE...
PARABÉNS A TODOS PELO ENCONTRO DE HOJE...
SILVIA; 17 de fevereiro de 2011 às 15:52

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RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DA 4ª SÉRIE D

História de Assombração

Lembro-me de quando tinha entre 7 e 8 anos, de uma casa onde morava com minha família. Minha vida, apesar das dificuldades era muito feliz; brincava com meus irmãos subindo em árvores frutíferas, escorregando nos morros, de amarelinha, mês , esconde-esconde , etc.

Gostava muito de prestar atenção nas histórias de assombração que meus pais, tios e avós contavam, em algumas noites à beira do fogão à lenha. Apesar de sentir muito medo, me agarrava aos meus irmãos mais velhos para ouvi-los atentamente até o fim. Quando ia dormir, geralmente cobria a cabeça e abraçava minha irmã para me sentir protegida dos personagens assustadores das histórias.

Mesmo assim, sempre que os adultos se reuniam, lá estava eu novamente curiosa para saber sobre as novas histórias, esquecendo-me do medo que elas me causavam. Quanta saudade tudo isso me traz, ainda bem que tudo isto ficou guardado em minhas lembranças e posso partilhá-las com meus irmãos quando nos reunimos e com você.

Profª Maria Aparecida Ferreira

E.E. Jardim Magali

Meus Medos

Lembro-me nitidamente de um momento marcante de minha infância.] Quando completei sete anos e estudava na escola Adventista , participei de um passeio á Cidade da Criança em São Bernardo do Campo.

Durante o passeio, sentei do lado da janela e durante o percurso fomos cantando cantigas de roda.

Fiquei encantada com o local e pela variedade de brinquedos, porém, a vontade de brincar na roda gigante, escorregador e carrinho de montanha russa era grande , porém o medo era maior.

O dia estava ensolarado e aproveitei todos os momentos para me divertir. Brinquei três vezes no carrinho bate- bate , fui no carrossel, no trenzinho maluco e na xícara que rodava o tempo todo para o lado direito e esquerdo .

A xícara me deixou enjoada mas, a alegria eras tanta que agüentei firme até ouvir a voz do monitor que dizia: “ O tempo acabou, desçam com cuidado ” . Me apoiei na minha amiga Dinorá pois eu estava tonta e com dor de cabeça.

Sentamos embaixo de uma árvore , descançamos por alguns minutos e resolvemos brincar no carrinho de trilhos . Quando iniciou o trajeto, o carrinho deslizava calmamente pelos trilhos e pensei: “Se eu soubesse que era tão tranqüilo, teria vindo antes...”

Mas, mal terminei de concluir meu pensamento , o carrinho acelerou. Subia , descia, e fazia curvas em altíssima velocidade .

Eu gritava desesperadamente. Minha cabeça girava como um peão , meu coração acelerou e quase saiu pela boca .Só me acalmei quando o carrinho fez a última curva e senti alguns pingos de água no meu corpo.

Minhas mãos estavam geladas, minhas pernas trêmulas e não tive coragem de brincar na roda gigante. Os anos se passaram, enfrentei vários obstáculos , porém , o medo de andar na roda gigante e em brinquedos que liberam adrenalina , não consegui superar.

Cecília Sales

Minha primeira avaliação

Quando eu tinha sete anos comecei a freqüentar a escola, meu pai havia me ensinado o alfabeto e também a escrever o meu nome, as crianças daquele tempo não tinham a necessidade de passar por uma pré escola, acredito que por isso, ele deva ter achado importante.

A minha escola era muito grande, muitas salas, dois andares, dois pátios enormes e até hoje me pergunto se ela era realmente grande ou eu é que era muito pequena.

Logo no primeiro mês de aula a professora Maria levou para a sala de aula várias cartolinas com o nome dos alunos e solicitou-nos que cada um de nós encontrasse o nosso nome.

O que aconteceu para a minha surpresa foi que as crianças que reconheceram o seu nome foram transferidas para a sala de outra professora que chamava-se Clori.

Eu não gostei de mudar de sala, a professora Maria era muito mais boazinha, mas pelos corredores escutava se que ela só iria ficar com os alunos fracos

Hoje, após passarem muitos anos, posso perceber claramente que esta foi muita primeira experiência de “avaliação na escola”, e me pergunto “os meus colegas da sala da outra professora seriam fracos mesmo ou não tiveram a oportunidade que tive com meu pai”?.

Professora Cristina Magalhães de Freitas

Dias felizes

As brincadeiras eram constantes. Tinha entre 8 e 10anos. Minhas duas irmãs e eu no sítio onde morávamos, quase todos os dias quando acabávamos de fazer as tarefas domésticas, normalmente no final da tarde fazíamos um fogão de lenha com tijolos velhos e panelas de latas vazias de sardinha para cozinhar as comidinhas.Para isso precisávamos pegar asa escondidas alguns ingredientes necessários para realizar aquele árduo trabalho,que na época era pura adrenalina. Minha irmã mais velha ficava encarregada de fazer o fogão e acende-lo, enquanto minha outra irmã se encarregava de pegar gravetos para a lenha. Não sei se era por ser a mais criança,sempre sobrava me sobrava pegar os alimentos(óleo, arroz, sal,etc.) escondidos de minha mãe,que ficavam guardados na dispensa em frente a cozinha.

O fato era que minha mãe não gostava que brincássemos de fazer “comidinha”,pois havia o perigo de se queimar. Então ficava uma observando onde minha mãe estava e normalmente era eu quem entrava escondida e pegava o que era necessário. Isso era muito divertido,porém causava medo e ansiedade.As vezes ouvia-se um grito de minha mãe –“Estão roubando coisas aí? Já vou ver o que estão fazendo.” Assim eram as tardes no sítio onde morei, me lembro nitidamente de minha irmã encarregada de fazer o fogão com os olhos vermelhos da fumaça em fazer a lenha acender.

Ester Lopes da Silva Ribeiro

Eu e a matemática

Matemática para mim sempre foi um monstro de duas cabeças.

Quando eu tinha entre 7 e 9 anos - período em que freqüentava o antigo primário – tinha verdadeiro horror das aulas de matemática.

Durante a primeira e segunda série tudo ocorreu normalmente, mas na terceira série quando fui apresentada à multiplicação e à divisão, aconteceu minha primeira nota vermelha.

Fui informada pela professora que para recuperar aquela nota vermelha eu teria que ir muito bem na chamada oral da tabuada que seria na próxima semana.

Como a professora era muito brava e não dava moleza para ninguém, passei a semana decorando a tabuada do 2 ao 10. Não brinquei, não assisti TV, não fiz nada a não ser comer, dormir e estudar tabuada.

O grande dia chegou e eu estava apavorada, porém confiante. Quando a professora chamou o meu nome, a minha barriga gelou e as minhas mãos ficaram molhadas de suor a minha voz quase não saía .

Eu estava indo muito bem , recitei todas as tabuadas: a do 2, 4 , 5, 6, 7 , 8, 9 .... quando ela perguntou 9x9 um branco passou em minha mente. Eu havia esquecido ! E ela sem dó, nem piedade me deixou sem recreio naquele dia por ter errado apenas uma entre tantas outras que eu havia acertado. Fiquei arrasada, todos os meus amigos me olhavam com pena enquanto eu morria de vergonha e raiva .

Esse fato marcou demais a minha infância como estudante e quando entro na sala de aula hoje, procuro lembrar o quanto um único fato pode deixar marcas ruins em uma criança e procuro me dedicar a ensinar de uma forma prazerosa, deixando para os meus alunos boas lembranças e experiências de aprendizagem realmente válidas para toda a vida.

Profª Débora

E.E. Jardim Magali

O beijo

Ainda me lembro nitidamente daquele dia quente de verão. Férias de 1987.

Muro das lamentações era esse o nome que a turma escolheu para o lugar mais desejado daquela rua. A esquina!

A turma estava eufórica, dois meses de dias quentes cheios de brincadeiras e aventuras com um cheiro de romance no ar.

Cada um tinha seu paquera, a vontade de namorar era tão grande! O coração acelerava, as pernas ficavam molinhas e a barriga gelada.

Ele era o meu melhor amigo e o mais bonito em minha opinião. Meu pai falava que ele era o meu namorado: “Filha, seu namorado está chamando”. Eu adorava a idéia!

Naquela noite inesquecível, jogamos vôlei até que surgiu a idéia que saltitava nos hormônios de todos: Pêra, uva ou maçã!!

Começamos a brincar, um pouco tímidos pois éramos tão unidos e a tanto tempo que tínhamos a impressão de sermos irmãos.

Uma fila de meninas e de repente ele aponta pra mim e escolhe uva... “beijo” ... hum, aquele beijinho tão desejado! Chegou pertinho, pegou na minha mão e me deu um “selinho” com aqueles lábios lindos e macios.

Nem dormi direito naquela noite e a partir daí oficialimzamos o nosso primeiro namoro... escondido é claro!

Prof. Marta Aquino – Jd Magali - 10/2010

Sustentabilidade

Capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim

Jd. Magali. Tema Marca d'água. Tecnologia do Blogger.